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Muito se fala sobre roupas sustentáveis, mas pouco se veste essa camisa. Assim como os setores alimentícios, a moda é uma das grandes fontes de renda e emprego no país.

Contudo, há anos este setor causa um alto impacto ambiental em suas produções. Para que as peças sejam produzidas, há um considerável investimento em mão de obra, máquinas e principalmente recursos naturais

Consequentemente, com a expansão e as demandas volumosas, a natureza foi sendo impactada, colocando a indústria da moda no ranking de segunda mais poluente do mundo

Sabe os motivos? Alta utilização de tinturas de baixa qualidade, insolúveis ou produtos à base de metais pesados. Devido a confecção de tecidos sintéticos derivados de combustíveis fósseis, há emissões de carbono e gases tóxicos na atmosfera, agredindo de maneira significativa o planeta.

O Sebrae apontou que, anualmente, cerca de 170 mil toneladas de lixo no Brasil são derivados de sobras e descartes de tecido. Há uma estimativa de que durante o processo de produção das peças, em uma camiseta de algodão, por exemplo, 50% do tecido seja perdido.

Fonte: Google Imagens

Se esses tecidos fossem manejados corretamente ou descartados de forma adequada, poderiam ser reciclados, voltando ao mercado sem grandes impactos. E aí, entra o que chamamos de moda sustentável.

Afinal, o que são roupas sustentáveis?

Pode ser chamado de eco moda ou moda ecológica. De toda forma, a moda sustentável leva em consideração as consequências ambientais em todos os estágios de desenvolvimento de seus produtos. 

Com isso, uma empresa que opta por uma fabricação corretamente ecológica, irá reduzir ao máximo o consumo de recursos naturais. Cada material escolhido e os processos devem convergir para a preservação ambiental.

Vamos para a prática? Na moda sustentável, há o uso de tecidos de fibras orgânicas e métodos de produção que minimizem a contaminação ambiental. O uso de produtos químicos devem ser evitados, pois são poluentes, como é o caso dos corantes sintéticos. 

Exemplos de tecidos sustentáveis: algodão orgânico, fibras de abacaxi, de bambu e de cânhamo.

Veja também – Oversized: o estilo que ganhou espaço entre os homens

Desfile de Flávia Aranha – estilista pioneira em criar moda sustentável no Brasil

Calçado sustentável fabricado pela Vegano Shoes

Fast fashion e o consumo consciente

O fast fashion (moda rápida) é o principal responsável pelo aumento do lixo têxtil no mundo. A proposta do fast fashion é fabricar roupas de forma mais rápida e com um menor tempo de durabilidade.

O oposto dessa prática é o slow fashion (moda devagar). Ele preza pela utilização de materiais recicláveis, fabricação de peças com alta longevidade e tecidos orgânicos em sua confecção. 

Para que o slow fashion seja viabilizado, é necessário que alguns hábitos sejam alterados como, por exemplo, valorizar a produção local, ter atenção quanto a forma de lavagem e uso da peça de roupa, priorizar peças duráveis e dá preferência a marcas que utilizam recursos orgânicos para a produção. 

Confira também: Mais que estilo, effortless é reflexo de um comportamento

3 exemplos de fábricas de tecidos sustentáveis

Etno Botânica

A empresa adota a agricultura familiar como base de sustentação de toda a produção de suas fibras têxteis, sejam elas de origem vegetal: algodão orgânico, linho e cânhamo; e também as fibras de origem animal: lãs especiais e seda natural.

Além disso, visa a construção de cadeias produtivas de cada uma das matérias-primas que desenvolve e trabalha, sejam elas de origem cultivada ou obtida a partir da criação de bichos da seda e ovinocultura em base a fontes renováveis, seguindo normas e critérios da agricultura biológica.

Lã especial da Etno Botânica

Natural Cotton Collor

A empresa tem como base de suas criações o algodão naturalmente colorido e orgânico, cuja pluma já nasce com a cor do produto final, livre de aditivos químicos. A Natural Cotton Color se empenha em produzir moda de forma que toda a cadeia produtiva seja totalmente sustentável.

Denim feito a partir de fios do algodão orgânico que já cresce colorido, sem aditivos ou corantes

Dalila Textil

A empresa é uma malharia catarinense com mais de 30 anos de mercado. A Dalila possui uma linha chamada Renova onde todos os produtos são fabricados a partir de materiais como cânhamo, algodão orgânico, além de fibras recicladas de garrafas PET. Os pigmentos para o tingimento são à base de produtos vegetais, extraídos da natureza em forma renovável. 

Tingimento feito à base de cascas de uva do sul

Por fim, moda também é ter a consciência de que as roupas que vestimos são oriundas da natureza. E esses recursos são findáveis e mesmo quando compensados, levam tempo para renascer. 

Portanto, roupas sustentáveis nunca devem sair de moda!

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Até mais!

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